No próximo domingo, dia 28 de agosto, às 19h00, o Largo Parracho Branco, na Praia da Vagueira, serve de palco a um concerto de Virgul, que apresentará o projeto "All We Need Is Love - Tour by Virgul". Num cenário de trio elétrico, o autor de músicas como "I need this girl", "Dividir amor" e "O tempo passa", entre muitas outras, promete um fim de tarde bem animado, com sonoridades modernas e envolventes.
Desde 2017, Virgul fez já dezenas de concertos por ano, com alguns intervalos devido à grave situação pandémica em 2020 e 2021, tendo aprimorado um dos mais enérgicos espetáculos que os palcos portugueses já testemunharam, misto de energia e sensualidade em que músicos de qualidade superior, vocalistas e bailarinas se combinam numa explosão de ritmo que se desprende de enormes sucessos como “I Need This Girl” (que alcançou galardão de Platina), “Só Eu Sei” (Platina) ou “Rainha” (Platina).
A classe que Virgul demonstra em palco é o resultado de uma longa carreira, pois claro: com os Da Weasel gravou clássicos como “Dou-lhe com a Alma” (1995), “3º capítulo” (1997), “Iniciação a Uma Vida Banal – O Manual” (1999), “Podes fugir Mas Não te Podes Esconder” (2001) ou os mega-sucessos “Re-Definições” (2004) e “Amor, Escárnio e Maldizer” (2007) que o levaram com o resto da banda ao topo das tabelas e aos importantes palcos dos Coliseus ou do então Pavilhão Atlântico. Essa brilhante carreira foi aliás celebrada com um concerto único e memorável no Nos Alive 2022, regresso que Virgul confessa tê-lo emocionado: “voltar a cantar em cima de guitarras e baixos distorcidos é fantástico!”
Depois dos Da Weasel, Virgul liderou ainda os Nu Soul Family com quem gravou “Never Too Late to Dance” (2010) e “Unconditional Love” (2012), mais dois arrebatadores sucessos que lhe valeram aplausos, prémios – conquistou com a banda o Best Portuguese Act. de 2010 nos MTV Europe Music Awards, por exemplo – e vários êxitos radiofónicos.
Foi com essa vasta experiência que Virgul se lançou depois numa imparável carreira a solo que tem tido, desde 2019, um novo capítulo com uma série de canções que refletem a sua natural boa disposição, com uma música de mensagem positiva, “boa para fazer bebés”, ironiza, com a maturidade própria de quem já leva duas décadas e meia de música nos ombros: “acho que canto o amor de uma perspetiva mais adulta”, explicaVirgul. O que faz pleno sentido, já que o mais universal dos sentimentos não escolhe idades.
O segundo álbum, editado no final de 2020, ao qual chamou “Jubilo”, teve produção do coletivo Red Mojo e resultou de uma colaboração intensa com Ben e Alex, as duas mentes criativas dos D’Alva com quem Virgul escreveu todo o novo material, o artista nascido em Almada refere que nesta nova fase sente estar a regressar a um som mais clássico, bem funky como é seu apanágio, com Michael Jackson como assumida referência, com arranjos de sopros a atirarem a sonoridade para outro nível. Os singles “Difícil Demais” (abril de 2019), “Cada Um No seu Lugar” (Dezembro 2019) e o single certificado Platina, “Dividir Amor” (Setembro de 2020) foram ótimos aperitivos de um novo trabalho que sucede assim ao muito aplaudido antecessor “Saber Aceitar”, que data de 2017. “High feat Sam The Kid”, teve também lançamento em vídeo em julho de 2021 e já em fevereiro deste ano um último vídeo desta fase para a canção, “O Tempo Passa”.
Ainda em plena fase de confinamento, Virgul brindou-nos também com uma nova versão de “All We Need Is Love” para o qual criou um vídeo todo feito em casa e que conta já com mais de 1 milhão e meio de visualizações no YouTube. Uma canção que acabou por ser um hino à esperança em tempos difíceis. O álbum foi todo gravado nos estúdios da RedMojo com exceção de “All We Need Is Love (Acústico)” gravado nos Eight Ball Studios e contou com ilustres participações de Sam The Kid, Dino D’Santiago e Jon Luz.