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Rui Ladeira, secretário de Estado das Florestas, olhou para o REVIVE na Mealhada como “um projeto que há anos precisava de sair do papel” e afirmou estar “consciente da responsabilidade que passou a ter em mãos para promover, requalificar e salvaguardara Mata do Bussaco”, daí que anunciou que vai pedir ao Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) e à FMB o relatório do trabalho desenvolvido e tudo aquilo que há a desenvolver, prometendo “dedicação e foco no trabalho de acordo com estes dossiês em concreto”, disse o governante, sossegando as preocupações do presidente da Câmara da Mealhada.
Por seu turno, Pedro Machado, secretário de Estado do Turismo, não esconde que este programa de reabilitação, património e turismo “vai gerar economia” neste destino Bussaco, que “é uma peça icónica do país”.
“Estamos a criar condições para renovar a confiança que os empresários têm no destino e marca Portugal”, sustenta o governante, defendendo que a meta é “cuidar, fruir, acrescentar valor e qualidade para quem nos visita”, uma vez que “o património para ser fruído deve ser reabilitado”, mas para tal “é preciso dar condições aos empresários para desatarem os nós dos seus projetos”, disse Pedro Machado, no encerramento desta cerimónia que juntou, entre outros, responsáveis nacionais e regionais do ICNF, Turismo de Portugal e Turismo do Centro, assim como os presidentes das Câmaras de Mortágua e Penacova.
O concurso público Internacional de concessão do Palace Hotel do Bussaco, num processo que integra a recuperação também de alguns edifícios anexos e o jardim histórico contíguo, está aberto até outubro de 2024, prevendo um pagamento mínimo de renda do concessionário ao Estado no valor de 51.355,80 euros.
A nível nacional, o REVIVE entrou já numa terceira fase abrangendo 65 imóveis, dos quais 31 concursos estão lançados e 23 estão celebrados, num investimento total de 190 milhões de euros, que estão a gerar 3 milhões de euros em rendas para o Estado.