Chama-se TO2, está a ser desenvolvido na Universidade de Aveiro e visa “a integração de sensores em postos portáteis para medição sem contacto” dos níveis de oxigénio e temperatura.Recorde-se que um nível de saturação de oxigénio diminuído e uma temperatura corporal elevada são sintomas comuns em pacientes infetados com o novo coronavírus.
Assim, o objetivo é desenvolver e instalar estes dispositivos em locais onde a probabilidade de aglomeração de pessoas é maior, como transportes públicos, escolas, empresas, centros comerciais, espetáculos e mesmo hospitais.Os investigadores acreditam que, “desta forma, será possível identificar precocemente potenciais infetados com Covid-19 e atuar mais cedo, diminuindo o risco de transmissão comunitária do novo coronavírus e melhorando a eficácia dos tratamentos”.
O TO2 é copromovido pelas empresas RI-TE - Radiation Imaging Technologies - e Exatronic e conta com as parcerias do Centro Hospitalar do Baixo Vouga e do Instituto de Instrumentação para Imagem Molecular da Universidade Politécnica de Valência.
O projeto de investigação, coordenado por João Veloso, que lidera uma equipa multidisciplinar com elementos dos departamentos de Eletrónica, Telecomunicações e Informática, Comunicação e Arte e Física, mereceu parecer positivo do Infarmed e vai ser financiado pela Agência Nacional de Inovação, com um investimento na ordem dos 476 mil euros.