É um desses nomes que já dispensa apresentações, pelas canções que tem vindo a compor e também pela sua voz. Márcia vai estar, este sábado (21h30), no Teatro Aveirense, e não vem sozinha. Estará acompanhada, em palco, por uma banda, num concerto que irá girar à volta do seu mais recente álbum “Vai e Vem”. E o melhor de tudo? O público aveirense terá a oportunidade de ficar a conhecer, em primeira mão, “As estradas são para ir”, o primeiro livro da cantautora.
“Ir com uma banda é sempre mais prazeroso”, confessou a artista, em conversa com a Aveiro Mag. Neste regresso aos palcos e aos concertos, Márcia regozija-se por não lhe faltarem solicitações para atuar pelo país fora. “É claro que é diferente ter as pessoas de máscara, mas é muito importante podermos estar a voltar à normalidade”, realça.
Ainda que o tempo passado em confinamento tenha dado frutos – Márcia aproveitou o isolamento para trabalhar no seu primeiro livro, lançado esta semana -, confessa que lhe fez falta o contacto com o público.
O concerto deste sábado em Aveiro - ainda há bilhetes disponíveis (8 euros) -, a será o primeiro após o lançamento de “As estradas são para ir”, um autoretrato em livro. Editado pela Planeta, apresenta poemas, crónicas e pensamentos soltos, através de abordagem íntima e autobiográfica, acompanhadas de ilustrações feitas pela artista, que originalmente teve formação em Pintura.
“É quase um segredo revelado, é uma parte muito íntima de mim e eu espero que encontre o coração das pessoas”, testemunha a artista. A par com esta nova aventura no mundo dos livros, Márcia tem ainda em mãos esse projeto que a pandemia suspendeu. “Lancei um tema em fevereiro e o disco acabou por ser interrompido a meio. Quero muito retomar esse trabalho”, afiança.
O desenho vai estar sempre lá, a fazer parte da sua vida. Tanto mais porque “foi por causa dos estudos em Belas Artes” que Márcia foi “dar à música”, relata. “São duas artes que me completam”, remata.