A Plataforma Cidades – Grupo de Reflexão Cívica, em parceria com a Câmara Municipal de Ovar, vai promover o encontro “A Ferrovia e Ovar – Oportunidades e Ameaças”, no próximo sábado, dia 16 julho, no Salão Nobre dos Paços do Concelho.
O encontro está dividido em duas partes e, na sessão da manhã, será apresentado o "objeto" de trabalho, suas "especificidades" e respetivos impactos, que serão debatidos pelos convidados e do que resultarão as "Questões Chave".
Na sessão da tarde, aberta a toda a comunidade (14h30), a organização e a mesa contextualizarão as "Questões Chave" que serão debatidas por plataformistas, convidados e público presencial e remoto. O encontro encerra (17h00) com a divulgação das conclusões.
De sublinhar que para a identificação dos ditos impactos e questões chave, são esperados autarcas, membros da administração regional pública, empresários, sindicalistas, representantes de IPSS e associações.
A Plataforma Cidades – Grupo de Reflexão Cívica reúne informalmente um número variável de participantes, desde 30 de outubro de 2003, abordando diversas temáticas.
A plataforma considera que “aquilo que o Plano Ferroviário Nacional prevê é muito importante para Ovar, região, país e planeta, pelo que – se todo quisermos – será uma oportunidade decisiva para melhorar, quer as nossas vidas, e as dos vindouros, quer o modo amigável como elas farão parte dos respetivos ecossistemas. Claro que tal Plano também trata ameaças. E essas – que ninguém duvide – se não forem bem “compreendidas” e atempadamente “resolvidas” serão, seguramente, causa de algum tipo de definhamento local e coletivo”.
Assim sendo, apela à participação de todos no sentido de se “refletir e tentar encontrar modos de coletivamente identificar o que fazer, quando e por quem, a bem do interesse público e da qualidade de vida de cada um de nós”.
Salvador Malheiro, presidente da Câmara Municipal de Ovar, considera que “a reflexão e o debate de ideias e projetos, através de grupos de cidadãos organizados e que dão a cara, é de extrema importância para o funcionamento da nossa democracia”.