O ciclo de cinema “Se Puderes ver, Repara”, com a curadoria do jornalista e cinéfilo César Nóbrega, leva este sábado, dia 13 de agosto, às 21 horas, ao CAE de Sever do Vouga o cinema português. O realizador, co-argumentista e co-produtor executivo, Diogo Morgado, e o co-produtor executivo e co-argumentista, Pedro Morgado, são os convidados para falarem sobre o filme "Irregular".
Se por um lado ainda se podem ver apostas em clássicos como “O Pai Tirano”, no remake estreado recentemente, por outro, temos novos cineastas a querer mostrar que há criatividade de sobra. Seja com Tiago Guedes, numa ala mais conservadora, seja com Diogo Morgado, numa vertente mais pop. Não tem de ser o público a aproximar-se do cinema português. Pode muito bem ser o contrário. Depois de uma comédia e de um filme de ficção científica, Diogo Morgado e o irmão Pedro Morgado propõe um thriller de ação, uma jornada psicológica emocionalmente forte. O início pode parecer um filme norte-americano onde uma família é raptada… mas não acreditem em tudo o que vos é contado. As voltas e reviravoltas estão repletas de mensagens e são difíceis de prever. O que basta para fazer de “Irregular” um bom filme - o protagonista é Pedro Teixeira.
Diogo Morgado biografia
Embora a estreia como ator tenha sido aos 15 anos, Diogo Morgado ficou conhecido, internacionalmente, pela interpretação que fez de "Jesus Cristo" no longa-metragem da 20th Century Fox "O Filho de Deus" (2014), e na minissérie “A Bíblia” (2013) do The History Channel nomeada para os prémios Emmy.
Um dos trabalhos mais recente de Diogo Morgado inclui um papel principal no filme original da Netflix "O Matador" (2017), que foi transmitido em mais de 190 países e onde contracena com Maria de Medeiros.
Na televisão, Diogo teve um papel recorrente em "CSI: Cyber" da CBS, ao lado da atriz vencedora do Óscar Patricia Arquette, e estrelou o filme para TV "A descoberta do Amor". Morgado também foi protagonista da série da CW Network "The Messengers". Além de seu trabalho na televisão, Diogo teve papéis principais em filmes independentes nos EUA, incluindo o filme de ação "Born to Race: Fast Track" e o drama urbano "Borboleta Vermelha".
Não tarda, aparece em televisão a fazer de Fernão Lopes de Castanheda, uma minisérie da RTP filmada em Travassô, Águeda, sobre um soldado desconhecido de muitos, mas que desempenou um papel preponderante na rebelião de Goa contra o Império Luso no século XV. Chama-se Fernão Lopes: A História de um Soldado Desconhecido.
Por cá, onde já é um nome familiar e um dos "Homens do Ano" da GQ, a carreira de Diogo Morgado abrange as principais produções de televisão, cinema e teatro, incluindo papeis principais nas telenovelas “Para Sempre”, “A Espia”, “A Teia” e, "Laços de Sangue", entre outros.
Os créditos cinematográficos de Morgado incluem uma prestação notável como o ditador português António de Oliveira Salazar na longa-metragem "A Vida Privada De Salazar". Depois, mostrou o seu lado mais cómico em "O Crime do Padre Amaro", que recebeu atenção internacional de diretores de todo o mundo. Diogo protagonizou, ainda, outra comédia de sucesso, "Virados do Avesso", que foi um sucesso de bilheteira.
Morgado divide seu tempo entre Los Angeles e Lisboa, onde também começou a perseguir sua paixão atrás das camaras - escrevendo e dirigindo filmes ingleses e portugueses, incluindo a premiada curta-metragem "Signal" (2016), e as longas-metragens “Malapata” (2017), “Solum” (2019) e, entre outros, “Irregular” (2021) que teve cenas filmadas na ponte de Pessegueiro do Vouga, em Sever do Vouga.