Chama-se STEAM City e assenta numa verdadeira “revolução tecnológica”. O projeto, coordenado pela câmara de Aveiro e que envolve vários parceiros, irá ser apresentado publicamente no dia 8 – sessão marcada para as 9h30, no Teatro Aveirense – mas há já a promessa de que ele irá “catapultar o uso das novas tecnologias no espaço público e implementar infraestruturas e tecnologias 5G”.
Outro dos dados já conhecidos em relação ao projeto prende-se com a ideia de “implementar Tech Labs em 37 escolas que, além de outros equipamentos tecnológicos, terão impressoras 3D”.
Também está prevista a instalação de estações de carregamento elétrico destinadas aos moliceiros que navegam na ria de Aveiro, com o objetivo de garantir que, até 2020, todos os moliceiros a operar nos canais da ria sejam elétricos.
O projeto contemplará, igualmente, o “desenvolvimento de um observatório para compreender os impactos que a digitalização terá, a curto e médio prazo, na indústria e serviços da cidade, nomeadamente ao nível das novas necessidades de qualificação e requalificação que se impõem”, revela a Universidade de Aveiro, parceira do Aveiro STEAM City.
“Neste sentido, o projeto irá nos próximos meses auscultar as empresas da indústria, turismo e serviços da região para identificar gaps e prioridades para a formação. A partir desde diagnóstico, decorrerão em 2020 iniciativas de formação ajustadas às prioridades identificadas, com o objetivo de dotar Aveiro de uma rede humana qualificada e apta a alavancar o potencial das novas tecnologias”, é, ainda, desvendado.
Em causa está um investimento global de cerca de seis milhões de euros, com um apoio FEDER de cerca de quatro milhões. Todos os pormenores irão, então, ser dados a conhecer na sessão pública de dia 8.