Já arrancou, esta segunda-feira, o Criatech. Uma experiência em que se constroem pontes entre arte, tecnologia e criatividade e que traz a Aveiro propostas para todos os públicos, com alguns dos maiores nomes internacionais e nacionais das media arts e do cruzamento entre arte e tecnologia.
Esta edição do Criatech contempla 23 ações, entre as quais 17 instalações interativas e quatro performances (com três concertos), envolvendo 20 artistas de sete nacionalidades diferentes.
O evento estende-se por 13 espaços de Aveiro, desde o Museu de Arte Nova à Igreja das Carmelitas, ao Avenida Café-Concerto e ao Teatro Aveirense, por exemplo, numa distribuição que não esqueceu as ruas da cidade e a interpelação do seu quotidiano.
Ao nível das instalações interativas, destaque para a “Distorção Geométrica”, patente de 7 a 9 de outubro, na Mãe D’Água (Antigo Depósito de Água de Aveiro), Parque Infante D. Pedro. Inspirada pelos padrões geométricos presentes na arquitetura do reservatório de água de Aveiro, concebeu-se uma instalação sonora onde vários conjuntos de instrumentos são controlados pelos princípios de automação desenvolvidos para a Phobos, uma orquestra robótica desenvolvida pela Sonoscopia e que procura salientar algumas das problemáticas mais recorrentes na relação entre homem e máquina.
Noutro ponto da cidade, mais concretamente no Teatro Aveirense, é possível apreciar “Future Sounds of Aveiro”, de Boris Chimp. Uma instalação interativa que aprensenta vários sons e imagens da cidade.
Outra das instalações que estará à espera do público, de 10 a 12 de outubro, tem o título de “Harp” e é assinada por Robyn Moody. Vai ser apresentada no Parque de Exposições de Aveiro, no âmbito do Techdays 2019, e é uma instalação de luz, interativa, que ao ser tocada se torna num instrumento musical, que pode ser tocado por apenas uma pessoa, ou várias em simultâneo. Uma experiência a não perder.
Destaque também para a apresentação “Monitor Man”, de Yassine Khaled, que vai ser apresentada entre os dias 10 e 12 nas ruas da cidade de Aveiro. “Monitor Man” cria uma personificação da comunicação virtual no espaço público. Através do uso da tecnologia e do próprio corpo, Yassine Khaled usa a performance para transgredir as fronteiras nacionais que separam as pessoas.