Das 10h00 às 18h00 do próximo domingo, todos poderão entrar no Europarque para visitar a primeira edição do MercaFeira, que, tal como o nome indica, pretende funcionar como “um mercadinho com o que de melhor se vende por Santa Maria da Feira”. Por cerca de 1.000 metros quadrados desse centro de congressos estarão assim distribuídos vários expositores de lojas e serviços do comércio tradicional do concelho, representando setores desde o de vestuário para adulto e criança até ao da olaria artesanal, passando ainda pelos de caixas e adereços em madeira, malas e marroquinaria, acessórios para alimentação, e produtos de aromaterapia para o lar.
O evento é uma iniciativa da Associação Empresarial da Feira (AEF) e, segundo o presidente dessa entidade, visa promover e valorizar o comércio local, divulgando-o junto da comunidade alargada da região num dia propício a passeios, a compras e à descoberta de novos interesses. “Para os comerciantes, trata-se de fortalecer e impulsionar o seu negócio, proporcionando-lhes uma plataforma onde têm oportunidade de destacar os seus produtos e serviços, e, para o público visitante, trata-se de uma experiência única de compra, particularmente informada e num ambiente cómodo e agradável, onde se concentra o que, na rua, estaria disperso por várias lojas e grandes distâncias”, explica Alferes Pereira.
O MercaFeira não tem a pretensão de representar todo o comércio tradicional de Santa Maria da Feira, mas constitui “um primeiro teste” à recetividade que o evento motiva nos lojistas e no público em geral – cuja entrada é gratuita e, em caso de compra, beneficiará de preços especiais face aos praticados em loja. “A AEF apoia todas as empresas do concelho, mas tem uma atenção particular para com as microempresas, que lutam com dificuldades enormes e precisam de especial ajuda da associação”, afirma Alferes Pereira. “Este projeto ainda está a começar, mas é para continuar e ter periodicidade regular, porque o atual cenário económico faz antever que essas dificuldades continuarão a existir e até exigirão mais apoio, não só no contexto da concorrência das grandes superfícies comerciais e das marcas low-cost, mas também no da recessão geral”.