A adaptação da antiga Fábrica de Papel de Valmaior, em Albergaria-a-Velha, a museu compreende a criação de uma zona de acolhimento, núcleo museológico com espaço expositivo, depósito e arquivo (840 m2), sala de leitura, espaços técnicos, gabinetes de trabalho, um pátio interior e uma zona verde nas margens do Rio Caima.
De acordo com o estudo prévio desenvolvido pelo AnC Arquitetos, vai haver ainda um espaço museológico relacionado com a atividade da Fábrica de Papel e uma praça central exterior para o usufruto da comunidade. O projeto do futuro Museu e Arquivo Histórico dos Recursos Hídricos, cujo investimento previsto é de 7,5 milhões de euros, foi apresentado na passada sexta-feira, dia 22 de março.
Antes da construção do Museu e Arquivo Histórico, vai decorrer, este ano, a reabilitação do Rio Caima, numa extensão de 7 km, com a criação de cordões ecológicos, que respeitem o ecossistema da zona ribeirinha, bem como a construção de um trilho pedestre.
A nora vai ser também reposicionada na margem, que terá um anfiteatro e uma área pedagógica com “jogos de água”, numa área que pretende estreitar a relação da comunidade com o rio.
“Será um espaço de enriquecimento cultural e também de preservação ambiental”, resumiu Delfim Bismarck, vice-presidente da Câmara Municipal, que salientou ainda a existência de um quadro técnico qualificado no Arquivo Municipal para dar conta deste novo desafio. António Loureiro, Presidente da Câmara Municipal, também destacou o trabalho dos técnicos, quer do município, quer da Agência Portuguesa do Ambiente, tendo ressalvado que este projeto nasceu a partir das conversas e troca de impressões “de quem está no terreno”.