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Ministra do Ambiente conhece projeto do Museu e Arquivo dos Recursos Hídricos

Sociedade

 

“Um projeto de futuro, inovação e sustentabilidade”. Foi assim que Maria de Graça Carvalho, ministra do Ambiente e Energia, definiu o futuro Museu e Arquivo Histórico dos Recursos Hídricos, que vai nascer em Albergaria-a-Velha, fruto de uma parceria entre o Município e a APA - Agência Portuguesa do Ambiente.

Numa visita ao Município, que decorreu na segunda-feira, dia 5, a ministra conheceu parte do acervo histórico da APA, que fez parte da exposição “Recursos Hídricos: História, Sociedade e Saber” que, em três meses, recebeu mais de 60 mil visitas. Depois de admirar alguns equipamentos, fotografias e outros objetos que irão fazer parte do espólio do Museu, Maria de Graça Carvalho esteve na Antiga Fábrica de Papel de Valmaior, onde foi apresentado o programa funcional para o Museu e Arquivo Histórico, que transformará o antigo edifício industrial num novo equipamento capaz de atrair investigadores e visitantes dos mais diversos locais.

Delfim Bismarck, vice-presidente da Câmara Municipal, realçou a “relação multisecular de Albergaria-a-Velha com a Água”, destacando a intensa atividade moageira nos cinco rios que atravessam o território (Vouga, Caima, Fílvida, Mau e Jardim), bem como o facto de o Concelho ter sido a sede do primeiro projeto português de uma associação de municípios para a captação e distribuição de água em alta à região de Aveiro (a Associação de Municípios do Carvoeiro-Vouga). Aliando esta relação já antiga com a água à localização geográfica privilegiada de Albergaria-a-Velha, à existência de recursos humanos e tecnológicos no Município e à existência de uma fábrica histórica, que já aproveitava os recursos hídricos na sua atividade, tem-se todos os fatores para criar um novo equipamento de abrangência nacional que permita “a salvaguarda e valorização, a promoção da cidadania e educação ambiental, numa época em que os recursos hídricos assumem cada vez maior importância nos dia-a-dia das populações”.

José Pimenta Machado, vice-presidente da APA, reforçou que a preservação da História é “uma obrigação moral e ética”, sendo que o novo Museu e Arquivo Histórico dos Recursos Hídricos vai permitir concentrar, tratar e divulgar o acervo da Agência Portuguesa do Ambiente atualmente espalhado por 17 lugares distintos.

A ministra do Ambiente afirmou que foi com grande entusiasmo que conheceu a exposição “Recursos Hídricos: História, Sociedade e Saber”, bem como a Antiga Fábrica de Papel de Valmaior, um lugar que, por si, já contém um importante valor histórico. Ciente da pertinência do novo equipamento no estudo e divulgação das atividades relacionadas com a valorização da água, Maria de Graça Carvalho deixou um novo desafio à APA e ao Município de Albergaria-a-Velha – guardar e ampliar o profundo conhecimento na área da engenharia hidráulica. Para a ministra, é fundamental recuperar o saber que permitiu a construção de grandes obras no país e no mundo, pois as grandes questões sobre a gestão da água ainda não foram todas resolvidas, havendo ainda a necessidade de aperfeiçoar os sistemas, que já se encontram velhos, e preparar a sociedade para os desafios colocados pelas alterações climáticas.

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A encerrar a visita a Albergaria-a-Velha, foi inaugurada a obra de requalificação de margens, construção de açude e instalação de roda no Rio Caima, uma intervenção com um custo superior a 217 mil euros que inclui uma área pedagógica com “jogos de água”, estreitando, desta forma, a relação da comunidade com o rio.

“Quando este Executivo iniciou funções, tínhamos uma visão e estratégia bem definida na área do ambiente e sustentabilidade que, de projeto em projeto, temos sido capazes de concretizar”, afirmou o presidente da Câmara Municipal, António Loureiro. São mais de 7 milhões de euros investidos em boas práticas de desenvolvimento sustentável, algumas das quais já reconhecidas por várias entidades nacionais e europeias.

Nesta apresentação do futuro Museu e Arquivo Histórico dos Recursos Hídricos à Ministra do Ambiente, estiveram ainda presentes o secretário de Estado do Ambiente, Emídio Sousa, a presidente da CCDR-Centro, Isabel Damasceno, bem como os diretores das Regiões Hidrográficas do Norte, Centro e Tejo, Inês Andrade, Nuno Bravo e Susana Fernandes, técnicos da APA e do Município.

 

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